Via: MaisMinas.org
A Fundação Ezequias Dias (FUNED) confirmou em exame o 1º caso da monkeypox (varíola dos macacos) em Mariana. De acordo com a prefeitura, o município recebeu nesta quinta-feira, 14 de julho, o resultado positivo. O paciente, que é do sexo masculino, tem relato de viagem recente para o Rio de Janeiro.
De acordo com Nota Técnica da Secretaria Municipal de Saúde, o paciente, que está em isolamento domiciliar, passou por avaliação médica e não precisou de internação hospitalar e segue sendo monitorado pela Vigilância Epidemiológica Municipal.
A varíola dos macacos é causada pelo vírus monkeypox. É uma doença transmissível que requer cuidados e ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a transmissão de humano para humano está ocorrendo entre pessoas com contato físico próximo com casos sintomáticos.
A Nota Técnica emitida pela prefeitura informa que os sintomas da doença se assemelham a uma gripe, como febre, dor de cabeça e dor no corpo, calafrios, exaustão, ínguas (linfoadenopatia), e podem durar em média três dias. Na fase seguinte é que aparecem as lesões na pele que evoluem para crostas, estágio final quando caem.
A proliferação do vírus pode ser evitada tomando importantes medidas, como o uso contínuo de máscaras, evitar contato com indivíduos suspeitos, materiais contaminados (como roupas, toalhas, lençóis). Em casos suspeitos procure atendimento médico na Unidade Básica de Saúde mais próxima.
Dados em MG, Brasil e no mundo
Até a última quarta-feira (13/7), contando com a cidade de Mariana, 22 casos foram confirmados em Minas Gerais, sendo 18 em Belo Horizonte, e demais casos em Sete Lagoas e Governador Valadares.
O primeiro caso detectado no Brasil foi no dia 9 de junho, na capital paulista. Pouco menos de um mês depois, no dia 4 de julho, foram relatados um total de 80 diagnósticos no país. Em uma semana, esse número mais que dobrou, chegando a 228 no último dia 11.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em todo o mundo já são 9.200 pessoas contaminadas em 63 países. Apesar do avanço da doença, o comitê responsável da OMS decidiu, por ora, não declarar emergência de saúde pública de alcance internacional, mesmo status atribuído à Covid-19. Contudo, frente aos casos crescentes, o grupo fará um novo encontro no dia 18 de julho para reavaliar essa decisão.