
Praça da Sé
Dê as boas-vindas à histórica Praça da Sé em Mariana, MG, um charmoso refúgio que o conduzirá por uma cativante viagem pela história e a beleza do Brasil colonial. Esta praça icônica é palco de inúmeros eventos culturais e sociais, como festivais de música, apresentações teatrais e feiras de artesanato, que proporcionam uma imersão profunda na cultura local, tornando-a um dos destinos mais marcantes da região.
Ao explorar suas ruas de paralelepípedos, você será envolvido por cafés pitorescos, restaurantes deliciosos e lojas de artesanato local. Além disso, é o lugar perfeito para encontrar lembranças únicas e autênticas enquanto saboreia a culinária mineira brilhante.
A Praça da Sé é um verdadeiro convite para os sentidos, onde passado e presente se entrelaçam em um ambiente charmoso e acolhedor. Assim, você pode explorar a arquitetura colonial, participar de eventos culturais emocionantes e se deliciar com a culinária local.
Uma visita a esta praça é uma experiência completa que o levará a um mundo fascinante, onde história e cultura se encontram em harmonia. Não deixe de incluí-la em seu roteiro ao visitar Mariana, MG.
Aprofundando sobre a Praça da Sé, encontramos a Catedral da Sé, um dos mais importantes templos setecentistas de Minas Gerais. Este magnífico local guarda admiráveis retábulos do barroco nos estilos Nacional Português e Joanino, uma tela do Mestre Ataíde, o mais belo tapa-vento de Minas e uma das mais preciosas peças do século 18 – o órgão Arp Schnitger, presente do monarca D. João V. Visitar a Catedral de Mariana oferece a oportunidade de imersão na arte colonial mineira.
A construção primitiva da Catedral teve início na primeira década do século 18, liderada pelo capitão português Antônio Pereira Machado. Em 1734, começou a construção da grande matriz com orago a Nossa Senhora da Assunção. Antônio Coelho da Fonseca, mestre pedreiro, arrematou a obra. No entanto, catorze anos após o início da construção, a fachada e as torres ainda não estavam concluídas.
Com a elevação da vila a cidade e sede de bispado em 1745, a matriz passou por adaptações para a nova função. Entre 1763 e 1781, trabalhos ainda ocorriam na estrutura sob a supervisão de José Pereira Arouca.
Devido a “graves problemas”, de acordo com documentos da época, as paredes externas e o frontispício foram reconstruídos a partir de 1798, abandonando o sistema original de taipa e madeira em favor da alvenaria e pedra. O projeto arquitetônico, no entanto, permaneceu inalterado.
Em 1930, o chão de campas foi revestido com ladrilhos. O IPHAN realizou obras de conservação e reforma em 1937. Na década de 1950, iniciaram-se as obras de restauração. Nos anos 1980, a Catedral passou por diversas obras de restauração realizadas pelo IPHAN, incluindo a estabilização do engradamento da capela-mor, a consolidação do arco-cruzeiro e das torres, a revisão das instalações elétricas, a recuperação do investimento dos pilares da nave e a pintura interna.